Quantos
animais estiveram aqui? 5.
Que
espécie de animais eram? Homem, gineto, puma, alce, codorniz
Que
fizeram? Andavam pelo planalto.
Estiveram
ao mesmo tempo neste local? Alguns sim.
Para onde
iam? Iam para Norte.
Que
pistas encontrastes para responder às questões? As pegadas e as direções
das pegadas.
Numa tarde de verão, estava um
alce a fazer uma corrida rápida pelo planalto. Correu cerca de cinco minutos
até avistar um puma de pelo muito claro. Este não viu o alce por estar de olhos
fixos numa presa mas, por precaução, o alce mudou de direção e voltou para ao
pé do grupo a três quilómetros do local.
Ao mesmo tempo que o alce estava
a voltar para o grupo, o puma continuava de olhos fixos na sua presa, um ser
humano chamado Sofia, que nessa tarde tinha ido dar uma volta à floresta da
zona. À medida que ela andava o puma seguia-a sem que ela percebesse da sua
presença. Estava tudo a correr bem para o lado do puma até que ele pisou um
ramo de uma árvore. Sofia olhou na direção do barulho e avistou um puma. Antes que pudesse começar
a correr e a pedir socorro, o puma dirigiu-se a ela a correr e atirou-se para
cima dela.
Sofia que apenas pesava 60 quilos
levou uma grande pancada nas costas por um animal de 100 quilos. Caiu de barriga
para baixo com o puma em cima dela. O puma começou a revirá-la, para que ela
ficasse de barriga para cima como se tivesse a ser enrolada por uma onda. Conseguiu
finalmente virá-la de modo a que ela estivesse em desvantagem e atirou-se de
cabeça e com a boca aberta para o pescoço dela. Os dentes aguçados do puma
brilhavam à luz do Sol e tentavam penetrar na garganta de Sofia.
Sofia também não se deixava ir
abaixo, estava a dar luta. Esforçou-se para que o puma não a matasse e
parecia-lhe que estava a dar resultado. O puma, de qualquer maneira,
continuava-lhe a espetar os dentes na cara, principalmente nos olhos, nos
braços, que cobriam a cara de Sofia e nas mãos.
Passaram-se cinco minutos e tanto
o puma como Sofia já estavam fartos de estar à luta para ver quem ganhava, mas
mesmo assim não se deixavam desistir. Foi preciso mais um minuto para o puma
abandoná-la por ter avistado uma presa bem mais fácil do que ela, e então
correu para um coelho que passava nessa altura perto deles.
Sofia, quase inconsistente, conseguiu
levantar-se, esforçando-se para não cair mas já de pé reparou que alguns golpes
dos dentes do puma atingiram-lhe os olhos impedindo-a de conseguir ver à sua
volta. Começou a sentir-se muito desorientada e muito preocupada por não
conseguir ver.
Com medo de que o puma voltasse,
começou a correr indo contra uma ou duas árvores e tropeçando em tudo e mais
alguma coisa. Sofia não sabia que se estava a dirigir para o penhasco que havia
a Norte. Continuava a correr e gritando por ajuda até que se aproximou
demasiado do penhasco e por não conseguir ver caiu e morreu.
Do outro lado a Oeste um gineto
estava no seu dia-a-dia normal à procura de comida e avistou ao longe uma codorniz
que vinha de Este. O gineto foi a correr atrás dela e a codorniz desatou a fugir do
gineto, os dois puseram-se a correr à volta de uma árvore até que a codorniz se cansou de
correr e começou a voar. O gineto esqueceu a codorniz e foi procurar outro
animal de que se pudesse alimentar.
Miguel B.
Vitor C.
A Sofia tem umas pegadas muito estranhas.....
ResponderEliminarE não se verifica vestígios da luta que referem nas pegadas.
Resto da história bem imaginada.