sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

As pistas que deixei

Quantos animais estiveram aqui? 5.
Que espécie de animais eram? Homem, gineto, puma, alce, codorniz
Que fizeram? Andavam pelo planalto.
Estiveram ao mesmo tempo neste local? Alguns sim.
Para onde iam? Iam para Norte.
Que pistas encontrastes para responder às questões? As pegadas e as direções das pegadas.

                                                              A vida no planalto
Numa tarde de verão, estava um alce a fazer uma corrida rápida pelo planalto. Correu cerca de cinco minutos até avistar um puma de pelo muito claro. Este não viu o alce por estar de olhos fixos numa presa mas, por precaução, o alce mudou de direção e voltou para ao pé do grupo a três quilómetros do local.


Ao mesmo tempo que o alce estava a voltar para o grupo, o puma continuava de olhos fixos na sua presa, um ser humano chamado Sofia, que nessa tarde tinha ido dar uma volta à floresta da zona. À medida que ela andava o puma seguia-a sem que ela percebesse da sua presença. Estava tudo a correr bem para o lado do puma até que ele pisou um ramo de uma árvore. Sofia olhou na direção do barulho e avistou um puma. Antes que pudesse começar a correr e a pedir socorro, o puma dirigiu-se a ela a correr e atirou-se para cima dela.

Sofia que apenas pesava 60 quilos levou uma grande pancada nas costas por um animal de 100 quilos. Caiu de barriga para baixo com o puma em cima dela. O puma começou a revirá-la, para que ela ficasse de barriga para cima como se tivesse a ser enrolada por uma onda. Conseguiu finalmente virá-la de modo a que ela estivesse em desvantagem e atirou-se de cabeça e com a boca aberta para o pescoço dela. Os dentes aguçados do puma brilhavam à luz do Sol e tentavam penetrar na garganta de Sofia.

Sofia também não se deixava ir abaixo, estava a dar luta. Esforçou-se para que o puma não a matasse e parecia-lhe que estava a dar resultado. O puma, de qualquer maneira, continuava-lhe a espetar os dentes na cara, principalmente nos olhos, nos braços, que cobriam a cara de Sofia e nas mãos.

Passaram-se cinco minutos e tanto o puma como Sofia já estavam fartos de estar à luta para ver quem ganhava, mas mesmo assim não se deixavam desistir. Foi preciso mais um minuto para o puma abandoná-la por ter avistado uma presa bem mais fácil do que ela, e então correu para um coelho que passava nessa altura perto deles.

Sofia, quase inconsistente, conseguiu levantar-se, esforçando-se para não cair mas já de pé reparou que alguns golpes dos dentes do puma atingiram-lhe os olhos impedindo-a de conseguir ver à sua volta. Começou a sentir-se muito desorientada e muito preocupada por não conseguir ver.

Com medo de que o puma voltasse, começou a correr indo contra uma ou duas árvores e tropeçando em tudo e mais alguma coisa. Sofia não sabia que se estava a dirigir para o penhasco que havia a Norte. Continuava a correr e gritando por ajuda até que se aproximou demasiado do penhasco e por não conseguir ver caiu e morreu. 


Do outro lado a Oeste um gineto estava no seu dia-a-dia normal à procura de comida e avistou ao longe uma codorniz que vinha de Este. O gineto foi a correr atrás dela e a codorniz desatou a fugir do gineto, os dois puseram-se a correr à volta de uma árvore até que a codorniz se cansou de correr e começou a voar. O gineto esqueceu a codorniz e foi procurar outro animal de que se pudesse alimentar.


Miguel B.
Vitor C.

1 comentário:

  1. A Sofia tem umas pegadas muito estranhas.....
    E não se verifica vestígios da luta que referem nas pegadas.
    Resto da história bem imaginada.

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